Os simples / Guerra Junqueiro ; int. Maria das Graças Moreira de Sá, Maria Ema Tarracha Ferreira
Main Author Junqueiro, Guerra, 1850-1923 Coauthor Verde, Cesário, 1855-1856 Secondary Author Martins, Maria da Graça Orge Publication [Lisboa] : Ulisseia, VerboD.L. 2005 Description 341 p. ; 23 cm Series Verbo Clássicos ISBN 9722224344 Abstract «Apaziguada um pouco a dupla crise de angústia intelectual e padecimento físico, esbocei e dei começo a este pequenino poema lírico de Os Simples. Quis mentalmente viver a vida singela e primitiva de boas e sensatas criaturas que atravessam um mundo de misérias, injustiças, de vícios e de crimes, de fomes e de tormentos, sem um olhar de maldição para a natureza, sem uma palavra de queixume para o destino. Concluindo: tentei uma obra de arte, que fosse ao mesmo tempo absolutamente individual, ingenitamente portuguesa e vasta e fundamentalmente humana. Alcancei-o? O tempo o dirá.»Cesário Verde, o "repórter do quotidiano", consegue, como nenhum outro poeta português, observar os pormenores mais prosaicos da realidade exterior - da cidade e do campo -, captá-los através de todos os sentidos e representá-los em verdadeiras aguarelas que são os seus poemas. Topical name Literatura portuguesa CDU 869.0
Item type | Current location | Call number | Status | Date due | Barcode |
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Monografia | Escola Secundária de Ponte de Lima | 869.0 JUNQ | Available | E00601173741 |
«Apaziguada um pouco a dupla crise de angústia intelectual e padecimento físico, esbocei e dei começo a este pequenino poema lírico de Os Simples.
Quis mentalmente viver a vida singela e primitiva de boas e sensatas criaturas que atravessam um mundo de misérias, injustiças, de vícios e de crimes, de fomes e de tormentos, sem um olhar de maldição para a natureza, sem uma palavra de queixume para o destino.
Concluindo: tentei uma obra de arte, que fosse ao mesmo tempo absolutamente individual, ingenitamente portuguesa e vasta e fundamentalmente humana. Alcancei-o? O tempo o dirá.»
Cesário Verde, o "repórter do quotidiano", consegue, como nenhum outro poeta português, observar os pormenores mais prosaicos da realidade exterior - da cidade e do campo -, captá-los através de todos os sentidos e representá-los em verdadeiras aguarelas que são os seus poemas.
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