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Contos do Diabo / Eça de Queiroz, Fialho de Almeida ; introdução de Maria Estela Guedes

Main Author Queirós, Eça de, 1845-1900 Coauthor Almeida, Fialho de, 1857-1911 Secondary Author Guedes, Maria Estela, 1947- Publication Lisboa : Rolim, 1983 Description 62 p. ; 21 cm Series Fantástico , 2 Abstract "O diabo é a figura mais dramática da história da alma. A sua vida é a grande aventura do mal. Foi ele que inventou os enfeites que enlanguescem a alma, e as armas que ensanguentam o corpo. E todavia, em certos momentos da história, o diabo é o representante imenso do direito humano. Quer a liberdade, a fecundidade, a força, a lei. É então uma espécie de Pã sinistro, onde rugem as fundas rebeliões da natureza. Combate o sacerdócio e a virgindade; aconselha a Cristo que viva, e aos místicos que entrem na humanidade. É incompreensível: tortura os santos e defende a Igreja. No século XVI é o maior zelador da colheita dos dízimos. É envenenador e estrangulador. É impostor, tirano, vaidoso e traidor. Todavia, conspira contra os imperadores da Alemanha: consulta Aristóteles e Santo Agostinho, e suplicia Judas que vendeu Cristo, e Bruto que apunhalou César. O diabo ao mesmo tempo tem uma tristeza imensa e doce. Tem talvez a nostalgia do Céu! Mas eu quero só contar a história de um amor infeliz do diabo, nas terras do Norte." - Eça de Queirós (excerto retirado da contracapa da obra) Topical name Literatura portuguesa CDU 869.0
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Monografia Biblioteca Municipal de Ponte de Lima
D - 12.4.39 Available E00601038764

"O diabo é a figura mais dramática da história da alma. A sua vida é a grande aventura do mal. Foi ele que inventou os enfeites que enlanguescem a alma, e as armas que ensanguentam o corpo. E todavia, em certos momentos da história, o diabo é o representante imenso do direito humano. Quer a liberdade, a fecundidade, a força, a lei. É então uma espécie de Pã sinistro, onde rugem as fundas rebeliões da natureza. Combate o sacerdócio e a virgindade; aconselha a Cristo que viva, e aos místicos que entrem na humanidade.
É incompreensível: tortura os santos e defende a Igreja. No século XVI é o maior zelador da colheita dos dízimos. É envenenador e estrangulador. É impostor, tirano, vaidoso e traidor. Todavia, conspira contra os imperadores da Alemanha: consulta Aristóteles e Santo Agostinho, e suplicia Judas que vendeu Cristo, e Bruto que apunhalou César.
O diabo ao mesmo tempo tem uma tristeza imensa e doce. Tem talvez a nostalgia do Céu!
Mas eu quero só contar a história de um amor infeliz do diabo, nas terras do Norte." - Eça de Queirós (excerto retirado da contracapa da obra)

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