Tocata para dois clarins / Mário Cláudio ; com um retrato original de Júlio Resende
Main Author Cláudio, Mário, 1941- Secondary Author Resende, Júlio, 1917-2011 Publication Lisboa : Dom Quixote, 1992 Description 199 p. ; 21 cm Series Obras de Mário Cláudio ISBN 9722010328 Abstract Em Agosto de 1936, dois jovens portugueses, António e Maria, iniciam um namoro que, quatro anos mais tarde, haverá de os levar ao casamento. Partem para Lisboa, em viagem de núpcias, e visitam a grande Exposição do Mundo Português, dando conta, um e outro, em capítulos alternados, da sensibilidade com que vivem as suas experiências. Por entre a voz que utilizam, entretanto, é a partitura de um «nós» tribal que vão escutando, obrigados a uma espécie de ditado escolar, feito de linhas que falam da Grei, de reis e de heróis e de santos. Nas margens do Tejo, porém, eis que os germes da derrocada do Império se estão tão traiçoeiramente incubando. Daí que relatar a Guerra de Espanha, as primeiras efemérides do segundo conflito mundial, a meticulosidade com que acerta Oliveira Salazar as suas contas com a Pátria, as chamas que devoram as colónias de África, tudo isso signifique contemplar o nosso retrato futuro, quer dizer, este mesmo que nos sobrou. Topical name Literatura portuguesa CDU 869.0Item type | Current location | Call number | Status | Date due | Barcode |
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Monografia | Biblioteca Municipal de Ponte de Lima | D - 68.3.43 | Available | E00601004085 | |
Monografia | Biblioteca Municipal de Ponte de Lima | 869.0 CLAU | Available | E00601004084 | |
Monografia | Biblioteca Municipal de Ponte de Lima | 869.0 CLAU | Available | E00601004037 |
Mário Cláudio é pseud. de Rui Manuel Pinto Barbot Costa
Em Agosto de 1936, dois jovens portugueses, António e Maria, iniciam um namoro que, quatro anos mais tarde, haverá de os levar ao casamento. Partem para Lisboa, em viagem de núpcias, e visitam a grande Exposição do Mundo Português, dando conta, um e outro, em capítulos alternados, da sensibilidade com que vivem as suas experiências. Por entre a voz que utilizam, entretanto, é a partitura de um «nós» tribal que vão escutando, obrigados a uma espécie de ditado escolar, feito de linhas que falam da Grei, de reis e de heróis e de santos. Nas margens do Tejo, porém, eis que os germes da derrocada do Império se estão tão traiçoeiramente incubando. Daí que relatar a Guerra de Espanha, as primeiras efemérides do segundo conflito mundial, a meticulosidade com que acerta Oliveira Salazar as suas contas com a Pátria, as chamas que devoram as colónias de África, tudo isso signifique contemplar o nosso retrato futuro, quer dizer, este mesmo que nos sobrou.
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