Fados de Coimbra [Registo sonoro] / Luis Goes, António Portugal e o Quinteto de Coimbra
Main Author Goes, Luis, 1933-2012 Coauthor Portugal, António, 1931-1994 Corporate Author (Coauthor) Quinteto de Coimbra Publication Lisboa : Polygram, [199-?] Description 1 disco (CD-Áudio) (ca. 34 min.) : stereo ; 13x14 cm + 1 folheto Contents note Faixas: 1- Fado do estudante; 2- Aguarela portuguesa; 3- O meu desejo; 4- Toada beirão; 5- Canção açoreana; 6- Variações em Lá menor; 7- Balada de Coimbra; 8- Serra d'Arga; 9- Fado triste; 10- Variações em Ré menor; 11- Cantares do Penedo; 12- Fado Hilário Abstract Quinteto de Coimbra: Segundo alguns o Fado de Coimbra teve a sua origem na cultura trovadoresca medieval, ao tempo da instalação da Corte Portuguesa, em Coimbra, ao passo que outros sustentam o ponto de vista de que o mesmo constitui uma relíquia do velho folclore lusitano. Mas todos concordam em que o mesmo se situa entre as mais autênticas e artísticas manifestações estudantis em qualquer parte. Em Coimbra, o cantar constitui parte essencial na vida do estudante. O tradicional boémio da antiga Coimbra, vivendo entre a sua "sebenta" (livro didáctico) e os seus sonhos. só se poderia expressar neste particular estilo. De maneira que o seu lirismo tornou-se uma forma de arte das mais belas e tipicamente portuguesa. Os dois temas centrais - amor e saudade - reflectem a sua própria vida. Em Coimbra sente-se na atmosfera um leve odor de roupa branca lavada e contempla-se uma paisagem de campanários, bem como uma luxuriante vegetação da qual emana deliciosa fragrância. Coimbra tem um lugar muito especial entre outras cidades - é uma cidade-aldeia. Aprendemos mais com a sua tradição do que com o progresso e é essa cidade que, juntamente com a adolescência, determina o subjectivismo das canções académicas. Enquanto o estudante cantar, enquanto falar da sua vida e dos seus problemas em breves versos de estilo popular ou clássico, a Universidade que os gerou e a atmosfera liberal da sua cultura não poderão desaparecer (texto de apresentação da 1.ª edição, 1958 - Manuel Lousã Henriques) Topical name Música - CD-ÁudioMúsica portuguesa
Fado de Coimbra Classification 090 Online Resources Capa
Sobre Luis Goes
Sobre António Portugal
(Serra d'Arga)
Item type | Current location | Call number | Status | Date due | Barcode |
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CD-Audio | Biblioteca Municipal de Ponte de Lima | FADO-L | Available | E00601029455 |
CD-Áudio com 12 faixas.
Faixas: 1- Fado do estudante; 2- Aguarela portuguesa; 3- O meu desejo; 4- Toada beirão; 5- Canção açoreana; 6- Variações em Lá menor; 7- Balada de Coimbra; 8- Serra d'Arga; 9- Fado triste; 10- Variações em Ré menor; 11- Cantares do Penedo; 12- Fado Hilário.
Quinteto de Coimbra: Segundo alguns o Fado de Coimbra teve a sua origem na cultura trovadoresca medieval, ao tempo da instalação da Corte Portuguesa, em Coimbra, ao passo que outros sustentam o ponto de vista de que o mesmo constitui uma relíquia do velho folclore lusitano. Mas todos concordam em que o mesmo se situa entre as mais autênticas e artísticas manifestações estudantis em qualquer parte.
Em Coimbra, o cantar constitui parte essencial na vida do estudante. O tradicional boémio da antiga Coimbra, vivendo entre a sua "sebenta" (livro didáctico) e os seus sonhos. só se poderia expressar neste particular estilo. De maneira que o seu lirismo tornou-se uma forma de arte das mais belas e tipicamente portuguesa. Os dois temas centrais - amor e saudade - reflectem a sua própria vida.
Em Coimbra sente-se na atmosfera um leve odor de roupa branca lavada e contempla-se uma paisagem de campanários, bem como uma luxuriante vegetação da qual emana deliciosa fragrância. Coimbra tem um lugar muito especial entre outras cidades - é uma cidade-aldeia. Aprendemos mais com a sua tradição do que com o progresso e é essa cidade que, juntamente com a adolescência, determina o subjectivismo das canções académicas.
Enquanto o estudante cantar, enquanto falar da sua vida e dos seus problemas em breves versos de estilo popular ou clássico, a Universidade que os gerou e a atmosfera liberal da sua cultura não poderão desaparecer (texto de apresentação da 1.ª edição, 1958 - Manuel Lousã Henriques)
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