Trajectórias quebradas : a vivência do desemprego de longa duração / Ana Paula Marques
Main Author Marques, Ana Paula, 1967- Publication [S.l.] : Profedições, D.L. 2009 Description 120 p. ; 25 cm ISBN 9789728562618 Abstract Sabe-se que ser desempregado não é simplesmente estar desocupado ou estar privado de um emprego. É também ser reconhecido como tal e vivenciar a experiência subjetiva do desemprego. As recentes investigações sociológicas realçam a desestruturação da vida pessoal, familiar e social daqueles que estão privados de um emprego por um longo período. Neste livro pretende-se refletir sobre as consequências (in)visíveis de desemprego, reequacionando-se quer o papel família, quer o papel do Estado-providência na manutenção da coesão social e sustentabilidade de políticas públicas na sociedade contemporânea. Integra-se, de forma complementar, uma abordagem simultaneamente estrutural e biográfica ao se perspetivar o desemprego enquanto experiência social que pode assumir vivências subjetivas complexas, resultando não apenas da privação de um salário, como também das fragilidades de sociabilidade que se observam a vários níveis. Para as pessoas que vivem o desemprego, as suas causas podem alicerçar-se sobretudo na perceção de um fracasso pessoal, de uma degradação da qualidade de vida, de uma quebra das relações de amizade e de companheirismo. O desemprego, enquanto ?tempo-espaço?.. Topical name Desemprego CDU 331.5Item type | Current location | Call number | Status | Notes | Date due | Barcode |
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Monografia | Biblioteca Municipal de Ponte de Lima | D - 52.5.18 | Available | Oferta de Lucília Oliveira | E00601164498 |
Sabe-se que ser desempregado não é simplesmente estar desocupado ou estar privado de um emprego. É também ser reconhecido como tal e vivenciar a experiência subjetiva do desemprego. As recentes investigações sociológicas realçam a desestruturação da vida pessoal, familiar e social daqueles que estão privados de um emprego por um longo período. Neste livro pretende-se refletir sobre as consequências (in)visíveis de desemprego, reequacionando-se quer o papel família, quer o papel do Estado-providência na manutenção da coesão social e sustentabilidade de políticas públicas na sociedade contemporânea. Integra-se, de forma complementar, uma abordagem simultaneamente estrutural e biográfica ao se perspetivar o desemprego enquanto experiência social que pode assumir vivências subjetivas complexas, resultando não apenas da privação de um salário, como também das fragilidades de sociabilidade que se observam a vários níveis. Para as pessoas que vivem o desemprego, as suas causas podem alicerçar-se sobretudo na perceção de um fracasso pessoal, de uma degradação da qualidade de vida, de uma quebra das relações de amizade e de companheirismo. O desemprego, enquanto ?tempo-espaço?..
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