O Mestre : Diálogo entre pai e filho sobre a linguagem e a descoberta da verdade interior / Santo Agostinho
Main Author Agostinho, Santo, 354-430 Publication [S.l.] : Largebooks, 2010 Description 108 p. ; 21 cm Series Earth Gift ISBN 9789899601222 Abstract Esta é uma obra que trata de filosofia da linguagem, mas também de filosofia do conhecimento. Em diálogo com o filho Adeodato, Santo Agostinho começa por questionar a eficácia do ato de ensinar e, de caminho, o papel mediador da linguagem na relação entre mestre e discípulo. Com este exercício, Santo Agostinho distingue entre a pedagogia verbal, modo de ensinar por meio de palavras, da pedagogia ostensiva, modo de ensinar sem palavras, mostrando diretamente as coisas, considerando que aquela pressupõe um conhecimento anterior por parte do discípulo e esta depende da atividade inteligente do observador. Daqui conclui que a linguagem não pode ser causa do conhecimento da realidade significada e que aprender não depende do saber do mestre exterior, isto é, aquele que usa a linguagem significante como meio de ensino - depende, sim, da luz do «Mestre interior», Cristo, que é a origem do conhecimento superior, a própria Verdade.. Topical name Filosofia - conhecimentoFilosofia - linguagem CDU 141.1
Item type | Current location | Call number | Status | Date due | Barcode |
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Monografia | Biblioteca Municipal de Ponte de Lima | 141.1 AGOS | Available | E00601163596 |
Esta é uma obra que trata de filosofia da linguagem, mas também de filosofia do conhecimento.
Em diálogo com o filho Adeodato, Santo Agostinho começa por questionar a eficácia do ato de ensinar e, de caminho, o papel mediador da linguagem na relação entre mestre e discípulo.
Com este exercício, Santo Agostinho distingue entre a pedagogia verbal, modo de ensinar por meio de palavras, da pedagogia ostensiva, modo de ensinar sem palavras, mostrando diretamente as coisas, considerando que aquela pressupõe um conhecimento anterior por parte do discípulo e esta depende da atividade inteligente do observador.
Daqui conclui que a linguagem não pode ser causa do conhecimento da realidade significada e que aprender não depende do saber do mestre exterior, isto é, aquele que usa a linguagem significante como meio de ensino - depende, sim, da luz do «Mestre interior», Cristo, que é a origem do conhecimento superior, a própria Verdade..
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