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Clara : a menina que sobreviveu ao Holocausto / Clara Kramer, Stephen Glantz ; trad. Elsa T. S. Vieira

Main Author Kramer, Clara, 1927- Coauthor Glantz, Stephen, 1947- Edition 2.ª ed Publication Porto : Asa, 2019 Description 333 p. ; 23 cm Series Documentos ISBN 9789892345291 Abstract "Tínhamos os corações partidos. Era o fim. O fim do mundo. Estas palavras foram escritas por Clara Kramer quando tinha 15 anos, e nelas está contida a agonia de um povo. No dia 21 de julho de 1942, os Nazis conquistam a cidade polaca de Zolkiew e dão início à deportação e massacre de milhares de judeus. Clara e a sua família conseguem esconder-se num bunker apressadamente escavado à mão. A viver por cima deles e a protegê-los está a família Beck. Embora se diga antissemita, o Sr. Beck arrisca diariamente a vida pelas pessoas que acolheu. É um dos rostos secretos da resistência à barbárie. No bunker, as condições de vida são inumanas, os relatos da morte de familiares e amigos são diários, o terror é constante. Mas os laços de amor e solidariedade que se estabelecem entre todos dão conta da grandeza que faz pulsar o coração humano. Clara escreve para sobreviver, para testemunhar, para se impedir de esquecer que a vida é, acima de tudo, um milagre. Dos cinco mil judeus que habitavam Zolkiew antes da guerra, sobreviveram menos de sessenta... Topical name Literatura polaca
Holocausto
CDU 884
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Item type Current location Call number Status Date due Barcode
Monografia Biblioteca Municipal de Ponte de Lima
884 KRAM Available E00601156856

"Tínhamos os corações partidos. Era o fim. O fim do mundo.
Estas palavras foram escritas por Clara Kramer quando tinha 15 anos, e nelas está contida a agonia de um povo.
No dia 21 de julho de 1942, os Nazis conquistam a cidade polaca de Zolkiew e dão início à deportação e massacre de milhares de judeus.
Clara e a sua família conseguem esconder-se num bunker apressadamente escavado à mão.
A viver por cima deles e a protegê-los está a família Beck.
Embora se diga antissemita, o Sr. Beck arrisca diariamente a vida pelas pessoas que acolheu.
É um dos rostos secretos da resistência à barbárie.
No bunker, as condições de vida são inumanas, os relatos da morte de familiares e amigos são diários, o terror é constante. Mas os laços de amor e solidariedade que se estabelecem entre todos dão conta da grandeza que faz pulsar o coração humano.
Clara escreve para sobreviver, para testemunhar, para se impedir de esquecer que a vida é, acima de tudo, um milagre.
Dos cinco mil judeus que habitavam Zolkiew antes da guerra, sobreviveram menos de sessenta...

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