O governo da justiça / Nuno Garoupa
Main Author Garoupa, Nuno, 1970?- Publication Lisboa : Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2011 Description 87 p. : il. ; 20 cm Series Ensaios da Fundação , 20 ISBN 9789898424419 Abstract Neste ensaio falamos de governo da justiça. Em Portugal temos um modelo errado de governo da justiça. A democracia portuguesa decidiu em 1976 que a justiça era um problema dos juízes e dos juristas. Arranjou uma fórmula fácil e desresponsabilizadora, a autonomia do poder judicial. O resultado é uma justiça em crise de ruptura, um Estado de direito democrático deficiente e uma ausência de um plano de reformas estruturantes. Como qualquer organização, a justiça necessita de um sistema eficiente e eficaz de governação. Isso não pode nem vai acontecer com o actual ordenamento. Temos de mudar os fundamentos do actual modelo de governo da justiça. A médio prazo, o poder político deve simplesmente abandonar o actual modelo de conselhos judiciários. Topical name Justiça - Portugal CDU 347.9(469)Item type | Current location | Call number | Status | Date due | Barcode |
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Monografia | Biblioteca Escolar de Arcozelo | 347.9(469) GARO | Available | E00601601984 | |
Monografia | Biblioteca Escolar de Arcozelo | 347.9(469) GARO | Available | E00601601985 | |
Monografia | Biblioteca Escolar de Arcozelo | 347.9(469) GARO | Available | E00601601318 | |
Monografia | Biblioteca Municipal de Ponte de Lima | D - 26.4.28 | Available | E00601133304 | |
Monografia | Biblioteca Municipal de Ponte de Lima | 347.9(469) GARO | Available | E00601156502 | |
Monografia | Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento | 347.9(469) GARO | Available | E00601165804 | |
Monografia | Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento | 347.9(469) GARO | Available | E00601165805 |
Neste ensaio falamos de governo da justiça. Em Portugal temos um modelo errado de governo da justiça. A democracia portuguesa decidiu em 1976 que a justiça era um problema dos juízes e dos juristas. Arranjou uma fórmula fácil e desresponsabilizadora, a autonomia do poder judicial. O resultado é uma justiça em crise de ruptura, um Estado de direito democrático deficiente e uma ausência de um plano de reformas estruturantes. Como qualquer organização, a justiça necessita de um sistema eficiente e eficaz de governação. Isso não pode nem vai acontecer com o actual ordenamento. Temos de mudar os fundamentos do actual modelo de governo da justiça. A médio prazo, o poder político deve simplesmente abandonar o actual modelo de conselhos judiciários.
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