Os outros legítimos superiores : folhetim de ficção filosófica / Maria Isabel Barreno
Main Author Barreno, Maria Isabel, 1939-2016 Publication [Lisboa] : Europa-América, 1970 Description 195 p. ; 19 cm Series Nova Literatura , 7 Abstract «Após o êxito de "De noite as árvores são negras", Maria Isabel Barreno dá-nos um novo romance, este folhetim de ficção filosófica, como indica em subtítulo e no qual prossegue a aventura literária e estética que iniciou com uma obra simultaneamente arrojada e difícil, simultaneamente disciplinada e caótica. Mais uma vez se nos depara a linguagem especialíssima desta escritora não comprometida, um discursivismo fluente que sobressalta o leitor e o envolve numa cadência irregular e assimétrica como o jogo da própria vida, cadência que se apercebe como nos apercebemos do ritmo da respiração. E surgem as personagens vincadas por uma angústia inusitadamente esclarecida sem a sombra do lugar-comum e da vulgaridade, serenas e objetivas, sensíveis e doridas, certas e desgraçadas, inseguras e sibilinas, gente que se evola do desenrolar de uma confissão superior e superiormente arquitetada que revela tantos desvãos sombrios do comportamento. Romance particularmente feliz, "Os outros legítimos superiores" é uma obra inovadora e ambígua que evita e repele o obscurantismo e que se dirige ao coração, à mentalidade e aos problemas mais ingentes da nossa "condição humana"» Topical name Literatura portuguesa - romance CDU 869.0Item type | Current location | Call number | Status | Date due | Barcode |
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Monografia | Biblioteca Municipal de Ponte de Lima | D - 12.3.28 | Available | E00601038979 | |
Monografia | Biblioteca Municipal de Ponte de Lima | D - 10.3.14 | Available | E00601039542 | |
Monografia | Biblioteca Municipal de Ponte de Lima | D - 9.2.40 | Available | E00601039809 |
«Após o êxito de "De noite as árvores são negras", Maria Isabel Barreno dá-nos um novo romance, este folhetim de ficção filosófica, como indica em subtítulo e no qual prossegue a aventura literária e estética que iniciou com uma obra simultaneamente arrojada e difícil, simultaneamente disciplinada e caótica.
Mais uma vez se nos depara a linguagem especialíssima desta escritora não comprometida, um discursivismo fluente que sobressalta o leitor e o envolve numa cadência irregular e assimétrica como o jogo da própria vida, cadência que se apercebe como nos apercebemos do ritmo da respiração. E surgem as personagens vincadas por uma angústia inusitadamente esclarecida sem a sombra do lugar-comum e da vulgaridade, serenas e objetivas, sensíveis e doridas, certas e desgraçadas, inseguras e sibilinas, gente que se evola do desenrolar de uma confissão superior e superiormente arquitetada que revela tantos desvãos sombrios do comportamento.
Romance particularmente feliz, "Os outros legítimos superiores" é uma obra inovadora e ambígua que evita e repele o obscurantismo e que se dirige ao coração, à mentalidade e aos problemas mais ingentes da nossa "condição humana"»
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