Retratos de um país encantador / Gustavo Pimenta
Main Author Pimenta, Gustavo, 1944- Publication Viseu : Palimage, 2001 Description 150, [2] p. ; 21 cm Series Imagens de hoje ISBN 9728575211 Contents note Índice da obra disponível em suporte digital no separador "Imagens" Abstract «Maria Isa surpreendeu-o na veemência com que defendia o Futebol Clube do Porto, mesmo em questões que lhe pareciam indefensáveis: argumentava sempre, contra-argumentava e, no limite, defendia-se estabelecendo comparação com situações idênticas que sabia do clube do Zé e nas quais nunca via vantagem do Benfica. Foi a primeira imagem que dela lhe ficou. E deu por si a pensar como seria tão árduo tê-la por adversária, como bom por aliada. Depois, por razões profissionais ou por cafés de ocasião pelo Progresso e pelo Garça Real, foi-lhe descobrindo encantos e adivinhando ternuras: iniciava-se a partilha de gostos e de gestos, a troca de objetos com destino, o prazer de se encontrarem e encontrarem prazer nos seus encontros. Maria Isa, que viajava num corpo equilibrado e atraente, abandonou alguns destemperos ocasionais no vestir, recuperou equilíbrios, tornou-se num todo lindo e afetivo que alegrava, mesmo nas manhãs sombrias. (...)» - (excerto do texto "O adereço" retirado da obra) Topical name Fundo Local - Ponte de Lima - monografiasLiteratura portuguesa - contos
Literatura local - Ponte de Lima CDU 869.0-34 Cataloguer note Como referenciar: PIMENTA, Gustavo - Retratos de um país encantador. Viseu: Palimage, 2001. ISBN 972-8575-21-1 Online Resources Sobre o autor
Sobre a obra
Item type | Current location | Call number | Status | Date due | Barcode |
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Monografia | Biblioteca Municipal de Ponte de Lima | FUNDO LOCAL 2.1.6 | Consulta local | E00601054849 |
Índice da obra disponível em suporte digital no separador "Imagens".
«Maria Isa surpreendeu-o na veemência com que defendia o Futebol Clube do Porto, mesmo em questões que lhe pareciam indefensáveis: argumentava sempre, contra-argumentava e, no limite, defendia-se estabelecendo comparação com situações idênticas que sabia do clube do Zé e nas quais nunca via vantagem do Benfica.
Foi a primeira imagem que dela lhe ficou. E deu por si a pensar como seria tão árduo tê-la por adversária, como bom por aliada. Depois, por razões profissionais ou por cafés de ocasião pelo Progresso e pelo Garça Real, foi-lhe descobrindo encantos e adivinhando ternuras: iniciava-se a partilha de gostos e de gestos, a troca de objetos com destino, o prazer de se encontrarem e encontrarem prazer nos seus encontros. Maria Isa, que viajava num corpo equilibrado e atraente, abandonou alguns destemperos ocasionais no vestir, recuperou equilíbrios, tornou-se num todo lindo e afetivo que alegrava, mesmo nas manhãs sombrias. (...)» - (excerto do texto "O adereço" retirado da obra)
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